segunda-feira, 2 de maio de 2011



Amo-te escrava, senhora, submissa,
delicada, generosa, odalisca,
completamente selvagem
até o fim desta viagem,
até a última gota da nossa taça de mel,
até o último suspiro do coração.
Vou te buscando em todo o cantos
todos os lugares, em cada sombra da ciadade,
nas ruas, na linha do horizonte, no vento,
na tempestade do mar,
nas cores o firmamento.
Em cada letra de cada canção,
nas flores dos campos, nas matas,
obstinada, trêmula, querendo as tuas mãos,
que são exatas para guiar as minhas.

De todas as formas - do livro Para um homem chamado silêncio -
Liane Flores
                                                     

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