Não me force!
Sou palmeira que não verga
ao vento soprando forte,
que não cede ao machado,
que não arde à chama azul.
Sou na água vida e morte,
sou na terra, norte e sul.
Não me force!
Sou o bravo adormecido
que vive dentro de ti,
não vacilo frente à morte,
dou o impulso dos audazes,
aqueles que trazes contidos
no clamor da tua voz.
Sou palmeira que não verga
ao vento soprando forte,
que não cede ao machado,
que não arde à chama azul.
Sou na água vida e morte,
sou na terra, norte e sul.
Não me force!
Sou o bravo adormecido
que vive dentro de ti,
não vacilo frente à morte,
dou o impulso dos audazes,
aqueles que trazes contidos
no clamor da tua voz.
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