Quem é essa mulher
que bate a minha porta?
sorriso de cara torta,
nada pede, nada diz,
entra e se esparrama,
faz sexo na minha cama
debaixo do meu nariz.
Quem é essa criatura
com um olhar tão demente?
Fala palavras sem nexo,
ninguém sabe se ela mente,
ela sequer tem um nome,
atende por qualquer um,
essa louca inconsequente.
Quem é essa plantonista
comigo na madrugada?
Dissimulada donzela,
joga com cartas marcadas,
sinais de trapaças revela,
eu a conheço de vista
e nunca vi outra mais bela.
MISTERIOSA - do livro Na Teia da Aranha -
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