Então o sol escureceu,
a alma congelou,
o inverno veio para ficar.
Os ventos da discórdia
destruiram tudo aquilo que existia
e a sagrada lei, olho por olho,
se instalou sem anistia.
Doeu em ti?
Dor também era aquela que eu sentia,
aquela mesma dor, sim,
que gritava dia após dia,
(dentro de mim)
que rasgava o peito e tudo corrompia.
Chora as tuas lágrimas agora,
em silêncio, sem alarde,
tal qual eu chorei um dia,
de covarde,
fingindo que não sentia
quando estavas surdo
(também fingindo)
que não me ouvias.
OLHO POR OLHO do livro Na Teia da Aranha
a alma congelou,
o inverno veio para ficar.
Os ventos da discórdia
destruiram tudo aquilo que existia
e a sagrada lei, olho por olho,
se instalou sem anistia.
Doeu em ti?
Dor também era aquela que eu sentia,
aquela mesma dor, sim,
que gritava dia após dia,
(dentro de mim)
que rasgava o peito e tudo corrompia.
Chora as tuas lágrimas agora,
em silêncio, sem alarde,
tal qual eu chorei um dia,
de covarde,
fingindo que não sentia
quando estavas surdo
(também fingindo)
que não me ouvias.
OLHO POR OLHO do livro Na Teia da Aranha
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