Identifiquei os teus contornos lá no horizonte,
onde o céu abraça o mar.
Um clarão azul me trouxe a tua presença
antes mesmo de chegares...
Por que te fizeste nuvem,
se na verdade o teu nome é TEMPESTADE?
Senti no clamor do vento tua presença imponderável
e ouvi o rugir da tua voz que me chamava.
Inundaste tudo, meu corpo, minha mente, minha vontade...
Por que te fizeste nuvem
se na verdade o teu nome é TEMPESTADE?
Eu fugia, eu corria
mas a tua força incontestável me submetia.
Adequei-me a ti, exausta,
e por ti inebriada eu perguntava:
Por que te fizeste nuvem,
se na verdade o teu nome é TEMPESTADE?
sexta-feira, 4 de junho de 2010
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