segunda-feira, 10 de maio de 2010

                LILI
Teu riso de vidro desce as escadas às cambalhotas
e nem se quebra
Lili, meu fantasminha predileto!
Não que tenhas morrido...
quem entra num poema não morre nunca.
Muita gente até me pergunta quem és... de tão querida,
és talvez a minha irmã mais velha
nos tempos que eu ainda nem havia nascido.
És a Gabriela, a Liane, a Angelina... sei lá!
És a Bruna em pequenina
que eu desejaria acabar de criar,
talvez sejas apenas a minha infância.
E o que importa, enfim, se não existes.
Tu vives tanto Lili!
E obrigada menina por esse carinho de filha
que não tive.


transcrição do poema de MARIO QUINTANA

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