domingo, 30 de maio de 2010

UM SINAL


Sou a força da ventania
que só a tempestade produz
quando arranca pela raiz
tudo aquilo que a terra oferece
e tiro de ti a luz que te aquece.

Nem inicia,
porque a tua prece agora não me seduz,
pois aquilo que a ti carece
nesta hora também é a minha cruz.

Um sinal?
Um sinal é o que me pedes?
Desejas a certeza do irrefutável?
De tudo aquilo que foi a verdade
mais imponderável do que o rugir do vento?
Ora, ora, que atrevimento!

Duvidas que fui eu
quem o teu medo acendeu?
Fui o segredo da tua vontade!
Em todas as noites do teu degredo,
quando me buscavas no reflexo do teu espelho
quem te sorria não era eu...
Era apenas a tua imagem distorcendo
a própria realidade.

É fato!
Eu sou esta mulher intensa,                                                     Do Livro Na Teia da Aranha
e tudo o que faço,
e tudo o que digo, 
e tudo o que  a minha cabeça pensa
se faz parte do meu caminho,
quem saberá?
                                                                                               Direitos autorais reservados
                                                                                                         Liane Flores
Tua culpa, minha culpa?
Tanto faz!
Tudo estava escrito nas estrelas
e mesmo querendo
sem jamais querer,
fui, sou e serei sempre bruxa bendita
com muitas sabedorias e poder.

Os presságios dos teus desatinos
por mim foram escritos
no livro do teu destino,
página por página,
vírgula por vírgula,
creia


Nenhum comentário:

Postar um comentário